Tras un partido sin goles y con mucho calor en el Nuevo Vivero el Villarreal se llevó el trofeo en los penaltis, y así lo han contado los departamentos de prensa de ambos clubes.
El debutante Andrés Fernández, clave en la victoria ante el Sporting Clube de Portugal
El Villarreal se ha alzado esta noche con el Trofeo Ibérico en el Nuevo Vivero de Badajoz, luego de vencer en los penaltis por 4-3 al Sporting Clube de Portugal, tras empatar sin goles durante los 90 minutos. El debutante Andrés Fernández ha sido clave en la definición al detener dos penas máximas.
El Villarreal demostró un gran rendimiento colectivo en la primera parte y superó con claridad al conjunto portugués, reafirmándose en su identidad bien marcada con fluidez en la circulación del balón, transiciones rápidas y una gran solidez defensiva. Akram, una de las revelaciones de esta pretemporada, tuvo la más clara con un remate desviado a puerta vacía; antes, Soldado, Mario y Rukavina también dispusieron de opciones claras para adelantarse. Más allá de las rotaciones, el equipo de Marcelino controló el balón y tuvo las oportunidades más claras antes de la reanudación, en la que Asenjo fue un espectador de lujo.
Con las altas temperaturas en Badajoz y el desgaste propio de la pretemporada, el rendimiento decayó con el pasar de los minutos y en la recta final del encuentro fue el Sporting el que estuvo más cerca de llevarse la victoria.
Una prueba más que aprobada de los amarillos ante un rival de nivel para seguir cogiendo el ritmo y reforzar los conceptos pretende el entrenador, Marcelino García Toral.
Ficha técnica
Villarreal CF: Asenjo; Mario, N’Diaye, Bonera, José Ángel; Jona dos Santos, Trigueros, Rukavina, Castillejo; Akram y Soldado.
También jugaron: Andrés Fernández, Víctor Ruiz, Jaume Costa, Larrea, Mario González, Pantic, Leo Suárez, Miguelón, Alfonso, Cantalapiedra y Ramiro Guerra.
Sporting Clube Portugal: Azbe Jug; João Pereira, Coates, Naldo, Jefferson; Petrovic; Bryan, Iuri, Bruno César; Alan Ruiz y Barcos.
También jugaron: Palinha, Schelotto, Podence, Marvin, Pereira, Matheus, Islam y Ewerton.
Árbitro: Hernández Maeso (Colegio extremeño).
Incidencias: Cuarto partido amistoso de la pretemporada del Villarreal CF, disputado en el Nuevo Vivero de Badajoz. El equipo mantiene el invicto este verano con dos victorias (L’Hospitalet y Nàstic) y dos empates (Real Sociedad y Sporting Clube).
Enlace a la noticia en la web del Villarreal Club de Fútbol.
Leões foram superiores, mas cederam nas grandes penalidades
Uma equipa com processos mais assimilados, rotinas bem processadas e notório crescimento. Foi assim que o Sporting CP se apresentou no encontro referente ao Troféu Ibérico, em Badajoz, onde realizou a melhor exibição, até agora, desta pré-temporada.
Jorge Jesus voltou a rodar a formação leonina, apostando numa defesa diferente daquela que tem vindo a ser titular (João Pereira, que assumiu a braçadeira de capitão, Coates, Naldo e Jefferson), com Petrovic a ocupar o lugar de homem mais recuado do meio-campo, apoiado por Bruno César – o jogador brasileiro assumiu a posição que tem vindo a ser feita por Bryan Ruiz. Desta vez, o costa-riquenho descaiu para a ala direita, enquanto Iuri Medeiros agarrou o outro lado do ataque. Alan Ruiz e Barcos foram os leões mais avançados no campo. A baliza ficou entregue a Azbe Jug.
O ritmo morno da partida só sofreu algumas alterações depois do remate de Alan Ruiz, aos 21 minutos. Em zona frontal, o reforço leonino voltou a demonstrar a sua facilidade para visar as redes adversárias. Faltou direcção ao tiro do atleta do Sporting CP, pois saiu à figura do guardião do Villarreal.
Em Badajoz, registavam-se cerca de 40 graus, factor que também se tornou responsável pela dificuldade de ambos os conjuntos em aumentar a rapidez no desafio. Prova disso foi a paragem, realizada por indicação do árbitro, para que todos os jogadores se pudessem refrescar, por volta do minuto 33.
Já depois da saída forçada de Petrovic (o médio ressentiu-se após lance mais ríspido), que deu lugar a João Palhinha, o Sporting CP viu o assistente anular um golo a Barcos por fora-de-jogo. Bruno César cobrou um livre do lado esquerdo do ataque e, quando Alan Ruiz tentava assistir Coates, o central encontrava-se ligeiramente avançado. Apesar de não ter tocado na bola, o defesa verde e branco interferiu no lance, acção que anulou o momento em que Hernán Barcos empurrou a bola para o fundo da baliza (46′).
Com o intervalo chegaram as já habituais alterações provocadas por Jorge Jesus. Entraram Schelotto, Zeegelaar, Rúben Semedo e Daniel Podence e saíram João Pereira, Coates, Jefferson e Barcos.
As substituições ajudaram a que os leões entrassem com maior dinâmica em termos ofensivos, mostrando mais ideias junto à área do Villarreal, muito por culpa das bem feitas variações de flanco. Ainda assim, as oportunidades de golo só surgiram já perto dos últimos minutos.
Primeiro foi Matheus Pereira, que entrou para o lugar de Bryan Ruiz, quem esteve a milímetros de aproveitar uma excelente assistência de Bruno César (80′). Minutos depois e ao cair do pano, o Sporting CP criou a melhor oportunidade da partida. Slimani rasgou o lado esquerdo da defesa da formação espanhola para descobrir Iuri Medeiros no coração da área. A recepção não foi a melhor, o que obrigou o extremo a rematar em esforço. Lentamente, a bola foi rolando pelo relvado até bater no poste direito da baliza de Asenjo. Antes do apito final, ainda houve tempo para, em contra-ataque, Slimani desmarcar Matheus Pereira, que já se encontrava em boa posição para visar a baliza. Contudo, a tentativa saiu ligeiramente ao lado.
Sinal muito positivo para a exibição dos comandados de Jorge Jesus, principalmente na segunda parte – período em que não permitiu qualquer possibilidade de golo ao Villarreal -, melhorando os processos ofensivos e aperfeiçoando a segurança defensiva trazida da primeira metade.
Nas grandes penalidades, o opositor acabou por levar a melhor e conquistou o Troféu Ibérico. Slimani falhou o primeiro penálti, permitindo a defesa de Andrés Fernández (substituo de Asenjo). De seguida, Jaume Costa colocou o Villarreal em vantagem. Após a cobrança de Bruno César, Jug ainda conseguiu empatar, após boa defesa a remate de Ramiro Guerra. Depois de quatro penáltis convertidos (Iuri, Mário González, Matheus e Cantalapiedra), Rúben Semedo dirigiu-se à marca dos onze metros, mas não conseguiu enganar o guarda-redes espanhol. Suárez, chamado a bater, não falhou perante Jug e carimbou a vitória do ‘submarino amarelo’.
Enlace a la noticia en la web del Sporting Clube de Portugal.
