• Quienes somos
  • Publicidad
  • Organización de Eventos
  • Contacto
sábado 28 de enero de 2023

No hay productos en el carrito.

  • Login
Comprometidos con los objetivos de desarrollo sostenible
Logo de la Revista Grada. (inicio)
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • #SalvemosLoSocial
No Result
Ver todos los resultados
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • #SalvemosLoSocial
No Result
Ver todos los resultados
Logo de la Revista Grada formado por una G
Home Blogueros Francisco Bilou

O Paço Real de Évora e os jardineiros valencianos Gómez Fernández e Filipe de Barrera. Grada 158. Francisco Bilou

15 julio, 2021
en Francisco Bilou, Secciones
Tiempo: 4 mins read
O Paço Real de Évora e os jardineiros valencianos Gómez Fernández e Filipe de Barrera. Grada 158. Francisco Bilou

Foto: Cedida

Compartir en FacebookCompartir en TwitterCompartir en WhatsappCompartir por Email

Já aqui trouxemos a esta revista a notícia de Gómez Fernández, jardineiro valenciano contratado pelo rei D. João II para criar de raiz o horto do paço real de Évora. E aí vimos como as intenções do ‘Príncipe Perfeito’ ficaram expressas nesse contrato de 1493: “que a orta dos nossos paços da nossa cidade de Evora fosse prantada de arvores e ervas de vertude e fremosas de que convem as taes ortas serem enobrecidas” (Aurora Carapinha. ‘Gómez Fernández e a Horta do Paço a-par-de São Francisco’, ‘Monumentos’, N. 17, DGMEN, 2002, pp. 77-81).

Infelizmente, pouco sabemos sobre a extensão e organização interna desse espaço de recreio palaciano, mas o mais natural é que Gómez Fernández replicasse em Évora o modelo de jardim da zona levantina, tendo como referência o Palácio Real de Valência onde havia sido, aliás, “ortoal e guarda da dita orta”. Desse jardim valenciano existem algumas descrições coevas pelas quais sabemos ter sido um verdadeiro “paraíso terreal”, com zonas delimitadas com citrinos (laranjal, sobretudo), sebes de murta a rodear talhões de plantas medicinais e aromáticas, trepadeiras armadas artificialmente em túneis e caramanchões, caminhos mais ou menos de malha ortogonal, quase sempre pontuados a distâncias regulares por fontes, bancos e até capelas/oratórios.

O que sabemos com mais certeza é que, em 1504, foram feitas algumas despesas na horta dos paços de Évora, nomeadamente “as portas E os andajmos donde Elle (Gómez Fernández) fez as canjçadas E o cano que mandamos correger” (ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, mç. 8, n.º 54), facto que, ao menos, aponta ao desenho de um jardim repartido por ‘quadras’ e onde não faltava a rega através de canalizações com água proveniente dos sobejos do antigo chafariz da rua da Selaria. Note-se que só após 1537 o jardim, horta e laranjal, passaram a ser regados diretamente com os sobejos do Aqueduto da Água da Prata.

Como seria de esperar, a presença em Évora do jardineiro valenciano foi muito estimada pelos reis portugueses. Em 1501, D. Manuel atribuía a Gómez Fernández o estatuto de escudeiro de sua casa, para, três anos depois, lhe dar um chão junto às terecenas para nele fazer casas e pomar.

Todavia, a 7 de junho de 1519 já não é ele, mas Filipe de Barrera, que recebe de Vasco Queimado, fidalgo da casa real e feitor das casas da Guiné e India, sete varas e meia de “panos pintados de cambaia” para o retábulo (da capela) do Jardim da Rainha. É este o documento: “Vasco queymado Nos ell Rey emviamos muito saudar encomendamo vos que mandeis dar ao Vallenciano que tem caRego do Jardim da Rainha mynha sobre todas muyto amada e prezada molher huma cortina para o retauolo que estaa no dito Jardim de qualquer pano que vos bem parecer”. (ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 24, n. 88).

Esclareça-se que a família real havia chegado a Évora pouco tempo antes e o rei fazia por agradar à novel esposa, Dona Leonor (terceira esposa do rei D. Manuel, filha de Filipe I, ‘o Belo’, e de Joana, ‘a Louca’ de Espanha, e irmã do imperador Carlos V). Tendo em conta a dimensão da “cortina” recebida (8,25 metros de comprido), podemos conjeturar tratar-se de um bom retábulo pintado na capela privativa da rainha, estrutura já existente decerto desde o tempo de D. João II, mas talvez reformada na obra de ampliação dos Paços de 1513 a 1516, conforme a sua localização deixa supor.

O retábulo pode bem ser de 1519, quiçá obra de João de Espinosa, outro espanhol há muito radicado em Portugal e que por essa época detinha o invejável estatuto de “mestre da pintura” do rei. Mas não nos surpreenderia que este retábulo já existisse desde a década anterior, nesse caso talvez pintado por Francisco Henriques aquando da sua permanência na cidade (1508-1510). A ser verdade esta hipótese, não só o estatuto do pintor é compatível com uma tal encomenda, como a informação de “17 retábulos” constante na carta de quitação a Álvaro Velho de 1515, lavrada no término da empreitada de São Francisco, faz supor a existência de dois retábulos “de sobra” além dos 15 que sabemos pintados para outras tantas capelas da igreja (12 laterais, 2 colaterais e o da capela-mor). Certo apenas o facto de Filipe de Barrera receber sete varas e meia de panos pintados de cambaia e deles fazer uma “cortina” para o retábulo que decorava a “capela do jardim da rainha”.

Pese embora esta nossa convicção, o documento em causa presta-se a equívocos, pois conhece-se este jardineiro valenciano a trabalhar no “Jardim da Rainha”, mas em Lisboa. Contudo, o documento é assinado por D. Manuel a 7 de junho de 1519, em Évora, onde a corte permanece desde o mês anterior, e da leitura do documento nada indica que o rei se esteja a referir ao jardim do Paço da Ribeira.

Aproveite-se para atualizar o nome do jardineiro valenciano em Filipe de Barrera, tal como assina, e não Barreira como a documentação portuguesa sempre o refere. Este documento, por si assinado, esclarece sem margem para dúvida que ele é natural de Valência, onde o apelido é, aliás, bastante comum.

Etiquetas: EvoraFilipe de BarreraFrancisco BilouGómez FernándezPalacio Real de Évora

Entradas relacionadas

Drones botánicos. Grada 174. Juan Zamoro
Juan Zamoro

Drones botánicos. Grada 174. Juan Zamoro

16 enero, 2023
Ley de Startups o empresas emergentes. Grada 174. Cristina Alonso
Cristina Alonso

Ley de Startups o empresas emergentes. Grada 174. Cristina Alonso

16 enero, 2023
Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174
Secciones

Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

16 enero, 2023
Cultura ‘friki’. Grada 174. Ramón Palacios
Ramón Palacios

Cultura ‘friki’. Grada 174. Ramón Palacios

16 enero, 2023
Un estudio de la Universidad de Extremadura analiza los efectos del cambio climático sobre el cultivo de la vid. Grada 174
Secciones

Un estudio de la Universidad de Extremadura analiza los efectos del cambio climático sobre el cultivo de la vid. Grada 174

16 enero, 2023
Lluvia en Sevilla. Grada 174. Fotografía
Miguel Ángel Rodríguez

Lluvia en Sevilla. Grada 174. Fotografía

16 enero, 2023
Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Portada
Foto: Ana León

Titulares

Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Perfil

Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Perfil

16 enero, 2023
Faustino Lobato. La vida en la palabra. Grada 174. Primera fila

Faustino Lobato. La vida en la palabra. Grada 174. Primera fila

16 enero, 2023
XXII Encuentro nacional de familias de personas con Síndrome de Down. Grada 174. Primera fila

XXII Encuentro nacional de familias de personas con Síndrome de Down. Grada 174. Primera fila

16 enero, 2023
Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

16 enero, 2023

Sobre nosotros

Grada es un grupo de comunicación y gestión empresarial único en Extremadura por su apuesta por la integración social y las relaciones transfronterizas, principios que rigen todas sus iniciativas.

Síguenos

Actualidad

  • Inclusión
  • Cultura
    • Concursos
    • Convenios
    • Exposiciones
    • Jornadas
    • Literatura
    • Música
    • Teatro
    • Más cultura
  • Deporte
    • Ajedrez
    • Automovilismo
    • Baloncesto
    • Ciclismo
    • Fútbol
    • Más deporte
    • Tenis
    • Voleibol
  • Sociedad
    • Instituciones
    • Empresas
    • Asociaciones
    • RSE
    • Más sociedad

Revista

  • Portada
  • Perfil
  • Qué pasó
  • Instituciones
  • Primera Fila
  • Secciones
  • Mapa web
  • Áreas de Negocio
  • Organización de Eventos
  • Publicidad
  • Contacto
  • Política de privacidad
  • Política de cookies

© 2023 Revista Grada.

No Result
Ver todos los resultados
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • SalvemosLoSocial

© 2023 Revista Grada.

Bienvenido a Grada

Inicia sesión con tu cuenta

¿Has perdido la contraseña?

Recuperar la contraseña

Introduzca su nombre de usuario o dirección de correo electrónico para restablecer su contraseña.

Acceder
Gestionar el consentimiento de las cookies
Utilizamos cookies para optimizar nuestro sitio web y nuestro servicio. Si pulsa "Aceptar todo", aceptarás todas las cookies. También puedes configurar tus preferencias pulsando en "Configurar".
Funcional Siempre activo
El almacenamiento o acceso técnico es estrictamente necesario para el propósito legítimo de permitir el uso de un servicio específico explícitamente solicitado por el abonado o usuario, o con el único propósito de llevar a cabo la transmisión de una comunicación a través de una red de comunicaciones electrónicas.
Preferencias
El almacenamiento o acceso técnico es necesario para la finalidad legítima de almacenar preferencias no solicitadas por el abonado o usuario.
Estadísticas
El almacenamiento o acceso técnico que es utilizado exclusivamente con fines estadísticos. El almacenamiento o acceso técnico que se utiliza exclusivamente con fines estadísticos anónimos. Sin un requerimiento, el cumplimiento voluntario por parte de tu Proveedor de servicios de Internet, o los registros adicionales de un tercero, la información almacenada o recuperada sólo para este propósito no se puede utilizar para identificarte.
Marketing
El almacenamiento o acceso técnico es necesario para crear perfiles de usuario para enviar publicidad, o para rastrear al usuario en una web o en varias web con fines de marketing similares.
Administrar opciones Gestionar los servicios Gestionar proveedores Leer más sobre estos propósitos
Configurar
{title} {title} {title}
X
Abrir barra de herramientas

Herramientas de accesibilidad

  • Escala de grises
  • Alto contraste
  • Contraste negativo
  • Fondo claro
  • Subrayar enlaces
  • Fuente legible
  • Restablecer