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O Professor Galopim de Carvalho, uma personalidade de dimensão ibérica. Grada 162. Francisco Bilou

15 diciembre, 2021
en Francisco Bilou, Secciones
Tiempo: 7 mins read
O Professor Galopim de Carvalho, uma personalidade de dimensão ibérica. Grada 162. Francisco Bilou
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Para os da sua geração, que com ele cresceram na Évora dos anos 30 e 40 do século passado, é o Marquitos, caçula de cinco irmãos, de sorriso fácil e olhinho azul, de personalidade irrequieta e curiosa, que brincava aos ‘cobóis’ nas arcadas da Porta Nova, já então sonhando um mundo de aventuras…

Esse Marquitos que os mais velhos recordam, passou o tempo feliz da sua infância a brincar e a aprender. E como ‘aprendiz’ e ‘ajudante’ aprendeu segredos de muitos ofícios: de funileiro com o Teófilo, de sapateiro com o tio Almaça, de colchoeiro com o Ventura, de queijeiro com a tia Rosalina; até serviu de ‘caixeiro’ no Anselmo nos anos duros da Segunda Guerra Mundial. Mas nenhum ofício o marcou mais do que o de carpinteiro, de que lhe ficou para o resto da vida o ‘cheiro da madeira’. Como ele próprio diz: “ver fazer, aprender e, por fim, saber fazer” foi esta a sua ‘maneira de estar na vida’.

E já maduro o suficiente para correr o mundo, bebeu água por cocharros de cortiça, vindimou, varejou azeitona, conviveu com assalariados agrícolas. Com eles interiorizou uma saudável ruralidade que o acompanhou ao longo da vida e lhe permitiu não só “caldear as influências elitistas do meio académico a que pertenceu durante mais de quarenta anos”, como tomar consciência cívica e política das desigualdades sociais e do respeito devido à dignidade humana, valor humanista fundamental que o mobilizou sempre na defesa incondicional dos mais fracos e desfavorecidos. Por isso a ele devemos, entre muitas outras coisas, a valorização da cultura e do conhecimento também como forma de combate às desigualdades sociais.

Para os da minha geração, António Marcos Galopim de Carvalho é o Professor, o mestre, o humanista. Que soube e sabe partilhar esse saber, quer como professor catedrático na Universidade de Lisboa, quer como autor de livros de divulgação científica, de ficção e até de memórias.

Mas também ele é o cidadão interventor em defesa de causas públicas, sobretudo as relacionadas com o património geológico e paleontológico; é ainda o Professor inconformado que dirigiu uma década o Museu Nacional de História Natural e que nos proporcionou memoráveis exposições; é o incondicional divulgador do conhecimento, perdendo-se o conto ao número de conferências, aulas e palestras dadas no país e no estrangeiro.

Para os da geração dos meus filhos é carinhosamente o ‘avô dos Dinossáurios’; o que escreve livros para os mais novos e com regularidade alimenta o seu universo de fantasia e mistério de belas histórias, todas elas, aliás, com um propósito educativo.

Para a comunidade académica é ele ainda um nome incontornável no estudo e divulgação do nosso património geológico e paleontológico e, como tal, autor de referência das melhores obras de ciência produzidas no país nessas áreas do saber.

Até para os gastrónomos ele é reconhecido com carinho e respeito, pois desde sempre tem defendido e valorizado a gastronomia tradicional alentejana. E não só a tem defendido e promovido como a pratica e a ensina diariamente em receitas simples e generosas.

Para os editores, neste caso para o seu fiel editor, Dr. António Baptista Lopes, é aquele que tem um sem fim de projetos à espera de publicação, facto revelador, aliás, de um inesgotável afã criativo, agora também alargado diariamente às redes sociais.

Até para os mais desatentos imagina-se que pelo menos duas coisas devem saber sobre o Professor Galopim de Carvalho: que é irmão do saudoso artista Francisco José, e que é patrono de uma escola em Évora, no Bacelo, chamada Escola Básica Galopim de Carvalho.

Todavia, para mim, este amigo, na forma como eu o vejo e estimo, dá uma verdadeira metáfora onomástica. Vejamos: Professor, desde logo, pela sua devoção ao ensino, a que junta uma infinita curiosidade pelo saber, uma e outra indispensável à partilha do conhecimento que é, sobre todos gestos humanos, o mais nobre e digno deles; Galopim, nome pelo qual carinhosamente o conhecemos e que lhe conforma, também pela singularidade quase pueril do nome, a sua dimensão carnal (o homem, portanto), o homem que se bateu toda a vida pela defesa de valores humanistas e pela frontalidade de causas públicas, sem nunca deixar de ser avô, pai, esposo, amigo, companheiro, pedagogo, investigador e divulgador emérito e a quem não vejo outra melhor imagem do que a do semeador que lança diariamente sementes à terra, cumprindo nesse gesto demiúrgico a plenitude da sua vida; Carvalho, qual árvore secular, de raízes bem presas à terra e à história dos homens, a cuja sombra sábia e amiga os caminhantes errantes (como eu) se aconchegam a revigorar o ânimo num caminho melhor, árvore também pela fortaleza de carácter, pela fartura de frutos, que resiste e acrescenta à nossa paisagem minguada uma ideia de esperança.

Pois este Professor que é homem e árvore também escreve sobre pessoas que são raízes. Ou melhor, que enraizaram à sua volta e com ele cresceram na cumplicidade da vida. Pessoas e suas circunstâncias, claro está. Que tudo somado por junto dá um belo património de afetos.

Ainda bem que, de pesadas que lhe estavam a ficar estas memórias, as lançou à terra das letras. E para nosso regozijo (a roçar a vaidade) são memórias da nossa cidade. Mas não de uma cidade indefinida, mas a dos anos 30 e 40 do século XX, onde o autor nasceu e cresceu, se fez homem e ganhou coragem de partir.

Mas, desengane-se o leitor se pensa que este livro sobre a nossa Évora, nascido ao jeito de uma compilação de crónicas, seja uma simples revisitação nostálgica dos ‘bons velhos tempos’. Bem sabe o autor, aliás, como é estúpido (e potencialmente perigoso) afirmar-se que “antigamente é que era bom!”.

Pois não era, nem nunca o foi. Nem mesmo quando se enaltecem à mesa os predicados da cozinha tradicional alentejana. A cozinha dos pobres (sábia na sua indigência de meios e recursos) devia ser poupada ao folclore que por vezes se acolhe debaixo da alba larga da ‘tradição’. Esse, sim, filho da propaganda do Estado Novo.

Também por isso estas crónicas nada têm de nostalgia serôdia. Muito menos de saudosismo. E não só o não têm como a força íntima que as anima é gasta em demonstrar a crueza desse tempo pretérito, feito de desigualdades e injustiças, insalubre e insonso, de sobrevivência e subserviência, ainda que pintado, aqui e além, de tons anedóticos e brejeiros, estes quase sempre disfarçando felicidades remediadas e inocências perdidas.

Melhor será dizer que tais crónicas são um retrato social ‘anti-cliché’, até porque vividas na primeira pessoa. Se delas resulta algum sabor agridoce, a verdade é que todos os temas são tratados com um profundo humanismo de notória intenção pedagógica.

E também não é aqui o lugar para ajuste de contas com passado, como hoje infelizmente se tornou moda de uma certa intelectualidade urbana e apátrida incapaz de perceber o mundo sem o julgar à luz do seu próprio quadro de valores. O passado é, como sempre foi, um referencial de valores e atitudes que ajudam a iluminar o caminho e a evitar obstáculos. Ter consciência dos erros passados e guardá-los na memória coletiva não significa dar-lhe um qualquer valor fático.

Se o brasão municipal de Évora consagra a cristandade sobre o islão pela força da espada, isso não significa que os edis locais sejam supremacistas, ou que cometam um acto xenófobo quando hasteiam a bandeira do município nas janelas dos Paços do Concelho. Tão só que respeitam o valor simbólico do património histórico herdado, sem que isso traduza uma aceitação tácita ou acrítica.

Quem derruba estátuas e vandaliza símbolos do passado em nome da pureza redentora do presente é gente que não tem passado nem terá futuro e, por isso mesmo, contará pouco para História.

Neste livro, o Professor Galopim de Carvalho faz-nos ter consciência desse diálogo saudável com o passado: recordar a sua cidade de meninice e adolescência tem tanto de romagem como de denúncia refletida. Não é uma viagem ao tempo para o trazer de volta, apenas uma viagem para completar o que já nos falta, um sentido largo de pertença. Porque Évora é, e será sempre, um património identitário para gerações e gerações de eborenses que a construíram e habitaram.

De igual sorte, também não se veja este livro com um estendal de retalhos de boa prosa. Bem pelo contrário, a qualidade da escrita e a escolha dos temas revigora a mensagem literária e, mais ainda, o prazer da leitura.

Para todos os efeitos, o que o leitor tem na mão são retratos a preto e branco de um tempo pretérito que o autor intencionalmente coloriu com carinho. E para quê? Para nos ajudar a entender as memórias de gente comum, que nos pertence e que ainda não se despediu inteiramente das nossas vidas.

E, naturalmente, para nos falar dos tempos difíceis entre guerras (a civil espanhola e II Guerra), das restrições à liberdade, da desigualdade social e das lutas de classe. Mas também das tertúlias e serenatas, dos espaços urbanos, dos meios de transporte, do comércio tradicional, das profissões, dos artistas, das figuras populares, dos cafés, das novidades, das sociedades recreativas, das festas, do trabalho no campo, da divulgação científica e cultural, das mezinhas e rezas, do papel da mulher na sociedade.

E ressoando sobre todos estes temas, há essa particular atenção à importância da Escola e sobretudo às formas de ensinar e de aprender. Fá-lo, já se sabe, por ser o autor um conhecido defensor da educação e do conhecimento como ferramentas indispensáveis à inclusão social, à transformação qualitativa da sociedade e à própria Democracia.

É óbvio que a Escola da sua juventude nada tem a ver com a dos seus filhos e netos. O ponto não é esse, ainda que seja importante sublinhar essa enorme diferença: se o ensino é algo que subjaz nas memórias de adolescência do autor é para este sublinhar que a conquista (também democrática) na qualidade formativa do individuo dá hoje sinais preocupantes de esgotamento, senão mesmo de regressão. Na verdade, se o Serviço Nacional de Saúde, foi, e é!, a nossa maior vitória coletiva, o mesmo não podemos dizer da Educação e da Cultura, áreas a que arriscamos tornarem-se no nosso maior desastre geracional.

De tudo isto nos fala este belo livro testemunhal, finalmente saído à luz do dia. Leia-se, pois, este ‘Évora, anos 30 e 40 do século XX’. Principalmente para compreender, neste testemunho de vida, a grandeza de carácter do autor e a profundidade pedagógica e afetiva da sua escrita.

Etiquetas: António Marcos Galopim de CarvalhoEvoraFrancisco Bilou

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