• Quienes somos
  • Publicidad
  • Organización de Eventos
  • Contacto
martes 7 de febrero de 2023

No hay productos en el carrito.

  • Login
Comprometidos con los objetivos de desarrollo sostenible
Logo de la Revista Grada. (inicio)
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • #SalvemosLoSocial
No Result
Ver todos los resultados
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • #SalvemosLoSocial
No Result
Ver todos los resultados
Logo de la Revista Grada formado por una G
Home Blogueros Francisco Bilou

José Cornide e o Alentejo (I). Grada 174. Francisco Bilou

16 enero, 2023
en Francisco Bilou, Secciones
Tiempo: 4 mins read
José Cornide e o Alentejo (I). Grada 174. Francisco Bilou

Foto: Cedida

Compartir en FacebookCompartir en TwitterCompartir en WhatsappCompartir por Email

José Cornide (1734-1803), “viajero ilustrado y espía”, assim resumem Juan Manuel Abascal e Rosario Cebrián a importante obra arqueológica, epigráfica e corográfica deste ilustre galego, dada à estampa em 2009 com o título ‘Los viajes de José Cornide por España y Portugal de 1754 a 1801’ (Real Academia de la Historia).

De particular importância para a história do Alentejo a viagem feita por Cornide a esta província portuguesa no Outono de 1799. Dela resultou um melhor conhecimento, sobretudo arqueológico e epigráfico, das antiguidades de Évora, Vila Viçosa, Terena e Santana do Campo (Arraiolos), base de trabalho que os autores portugueses usam com frequência.

Importa notar que Cornide é o primeiro a medir e a representar corretamente o templo romano e o Aqueduto da capital alentejana. Todavia, pequenas notas sobre outras povoações alentejanas continuam pouco o nada conhecidas, mas que são fundamentais para melhor lhes caracterizar a identidade histórica.

Dedicaremos por isso alguns textos nesta revista a lugares secundários referidos por Cornide, começando justamente por um dos mais antigos, S. Miguel de Machede. Desta antiga vila do concelho de Évora aqui fica a sumula que nos serviu de base à conferência que aí proferimos a 22 de novembro de 2022, na qual demos a conhecer à comunidade local o texto do ilustre viajante espanhol.

Se atendermos à carta arqueológica do concelho de Évora é notório um aumento substancial da ocupação humana entre Pré-História e a época romana no atual território de S. Miguel de Machede. Ainda assim são várias as antas que substituem na região, como as da Tourinha, do Pau (Trambolho, como se chamava antigamente), do Monte Branco, da Barrosinha, das Lages, do Monte Seixinho, dos Tições, do Zambujalinho ou do Monte dos Ciprestes.

Todavia, é com a romanização que os melhores solos agrícolas são ocupados, como dão testemunho as villae das Courelas da Toura, da Morgada e da recém-descoberta (embora já notada) villa do Seixinho, atravessada pela linha ferroviária em construção.

Foram, no entanto, as vias de comunicação o garante da importância estratégica, no aro norte de Évora, de S. Miguel de Machede. Coincidente com uma das vias romanas direcionadas à capital provincial (Augusta Emerita, Mérida), a ventura histórica do pequeno lugar resultou da localização de uma estrutura religiosa ou ‘lugar santo’ (Madchas), como dizem as crónicas antigas, onde, aliás, se associa o túmulo do suposto Bispo de Évora Juliano, falecido no ano de 566 da nossa Era.

Diz-nos o padre Martinho da Costa Carvalho, nas suas Memórias Paroquiais de 1758, que “no adro desta Paróquia defronte da porta principal, a pouca distância, se achava no remate de um pilar de pedra mármore a imagem de Cristo Senhor Nosso em uma cruz da mesma pedra (…) com a qual tomarão tanta fé os moradores desta aldeia na ocasião do terramoto (de 1755…) que, concorrendo todos com as suas esmolas, se lhe fez um nicho à roda ao modo de capelinha mas sem altar, aonde e ainda sobre o mesmo pilar se conserva com grande veneração das gentes que pelo sobredito motivo lhe deram o título do Senhor dos Aflitos”.

Estas notícias históricas sublinham o mais característico da vila (assim nomeada desde 1923): a importância da igreja matriz e do seu adro onde cedo de conformou o atual Largo da República. Trata-se, sem dúvida, do principal espaço sócio religioso que acompanha a longa história da povoação. E não admira que assim seja. Para todos os efeitos a igreja paroquial está ligada aos principais momentos da vida: batismo, crisma, casamento, doença e morte; mas também às festas e romarias, ao pagamento de promessas e às grandes decisões comunitárias.

A igreja, historicamente, é mais do que o lugar de eucaristia e catequese. Os registos paroquiais, por exemplo, muito completos desde 1565, dão-nos um retrato social único ao longo de quatro séculos, onde dominam as famílias Coelho, Ramalho, Rosado, Pires, Piteira, Varela, Soure e até os Arruda, como Isabel e Ana de Arruda, talvez familiares diretos do mais destacado arquiteto português do século XVI, Miguel de Arruda. Num tempo em que muitos eram conhecidos por alcunhas (Carrepiseco, Cavalinho, Tição, Bácoro, Boubelas, Ganhoteiro…), e os santos de maior devoção, além de S. Miguel Arcanjo, eram Santo António, São Gregório, São Bento, São João Baptista, São Romão e Santo amaro, este bom advogado nos problemas de ossos, os frutos da terra eram então os “trigos, centeios e cevadas, além de melões e melancias”, como nos informam as citadas memórias paroquiais.

Quando o viageiro e erudito espanhol (e diz-se que espião) José Cornide pernoitou em S. Miguel de Machede, em novembro de 1799, e depois de assistir à missa dominical, viu “todas as pessoas dos montes vizinhos cujas mulheres, cavalgando nos seus burritos, mostravam no seu asseio e limpeza quanto nela influi o exercício da diligência”. E os comentários de Cornide a S. Miguel de Machede continuam em tom prazenteiro: depois de elogiar a estalagem onde ficou como “farta e boa para o que são as deste país”, remata escrevendo que “São Miguel [de Machede] é igualmente povoação asseada e, ademais dos seus frutos de trigo, azeitona e vinho, empregam-se os seus vizinhos no labor e fabrico de panos do país, chamados Saragoças, e alguns picotes [antigo casaco masculino]”.

Embora todas estas notícias sejam preciosas, o mais importante na história e património desta antiga vila são as suas gentes. Na verdade, elas são indispensáveis à construção, preservação e fruição da identidade do lugar. Ao longo dos séculos aqui lembrados, pessoas sem conhecimento, formação ou meios souberam trazer a até nós esse legado de cultura e saber. E como seria importante hoje, com conhecimento, com formação e com meios, continuar esse trabalho de memória e afeto.

Etiquetas: AlentejoArqueologíaEpigrafíaFrancisco BilouJosé CornidePortugal

Entradas relacionadas

Discalculia. Grada 175. Amparo García Iglesias
Amparo García Iglesias

Discalculia. Amparo García Iglesias

3 febrero, 2023
Drones botánicos. Grada 174. Juan Zamoro
Juan Zamoro

Drones botánicos. Grada 174. Juan Zamoro

16 enero, 2023
Ley de Startups o empresas emergentes. Grada 174. Cristina Alonso
Cristina Alonso

Ley de Startups o empresas emergentes. Grada 174. Cristina Alonso

16 enero, 2023
Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174
Secciones

Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

16 enero, 2023
Cultura ‘friki’. Grada 174. Ramón Palacios
Ramón Palacios

Cultura ‘friki’. Grada 174. Ramón Palacios

16 enero, 2023
Un estudio de la Universidad de Extremadura analiza los efectos del cambio climático sobre el cultivo de la vid. Grada 174
Secciones

Un estudio de la Universidad de Extremadura analiza los efectos del cambio climático sobre el cultivo de la vid. Grada 174

16 enero, 2023
Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Portada
Foto: Ana León

Titulares

Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Perfil

Javier Cienfuegos. El mejor lanzador de martillo español. Grada 174. Perfil

16 enero, 2023
Faustino Lobato. La vida en la palabra. Grada 174. Primera fila

Faustino Lobato. La vida en la palabra. Grada 174. Primera fila

16 enero, 2023
XXII Encuentro nacional de familias de personas con Síndrome de Down. Grada 174. Primera fila

XXII Encuentro nacional de familias de personas con Síndrome de Down. Grada 174. Primera fila

16 enero, 2023
Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

Observatorio de la sostenibilidad y la accesibilidad de la vivienda en Extremadura. Fundación Primera Fila. Grada 174

16 enero, 2023

Sobre nosotros

Grada es un grupo de comunicación y gestión empresarial único en Extremadura por su apuesta por la integración social y las relaciones transfronterizas, principios que rigen todas sus iniciativas.

Síguenos

Actualidad

  • Inclusión
  • Cultura
    • Concursos
    • Convenios
    • Exposiciones
    • Jornadas
    • Literatura
    • Música
    • Teatro
    • Más cultura
  • Deporte
    • Ajedrez
    • Automovilismo
    • Baloncesto
    • Ciclismo
    • Fútbol
    • Más deporte
    • Tenis
    • Voleibol
  • Sociedad
    • Instituciones
    • Empresas
    • Asociaciones
    • RSE
    • Más sociedad

Revista

  • Portada
  • Perfil
  • Qué pasó
  • Instituciones
  • Primera Fila
  • Secciones
  • Mapa web
  • Áreas de Negocio
  • Organización de Eventos
  • Publicidad
  • Contacto
  • Política de privacidad
  • Política de cookies

© 2023 Revista Grada.

No Result
Ver todos los resultados
  • Revista
    • Portada
    • Perfil
    • Qué pasó
    • Instituciones
    • Primera Fila
    • Secciones
    • Histórico
  • Actualidad
    • Inclusión
    • Cultura
    • Sociedad
    • Deporte
  • Archivo
  • Agenda
  • Blogs
  • Especiales
  • Gplay
  • SalvemosLoSocial

© 2023 Revista Grada.

Bienvenido a Grada

Inicia sesión con tu cuenta

¿Has perdido la contraseña?

Recuperar la contraseña

Introduzca su nombre de usuario o dirección de correo electrónico para restablecer su contraseña.

Acceder
Gestionar el consentimiento de las cookies
Utilizamos cookies para optimizar nuestro sitio web y nuestro servicio. Si pulsa "Aceptar todo", aceptarás todas las cookies. También puedes configurar tus preferencias pulsando en "Configurar".
Funcional Siempre activo
El almacenamiento o acceso técnico es estrictamente necesario para el propósito legítimo de permitir el uso de un servicio específico explícitamente solicitado por el abonado o usuario, o con el único propósito de llevar a cabo la transmisión de una comunicación a través de una red de comunicaciones electrónicas.
Preferencias
El almacenamiento o acceso técnico es necesario para la finalidad legítima de almacenar preferencias no solicitadas por el abonado o usuario.
Estadísticas
El almacenamiento o acceso técnico que es utilizado exclusivamente con fines estadísticos. El almacenamiento o acceso técnico que se utiliza exclusivamente con fines estadísticos anónimos. Sin un requerimiento, el cumplimiento voluntario por parte de tu Proveedor de servicios de Internet, o los registros adicionales de un tercero, la información almacenada o recuperada sólo para este propósito no se puede utilizar para identificarte.
Marketing
El almacenamiento o acceso técnico es necesario para crear perfiles de usuario para enviar publicidad, o para rastrear al usuario en una web o en varias web con fines de marketing similares.
Administrar opciones Gestionar los servicios Gestionar proveedores Leer más sobre estos propósitos
Configurar
{title} {title} {title}
X
Abrir barra de herramientas

Herramientas de accesibilidad

  • Escala de grises
  • Alto contraste
  • Contraste negativo
  • Fondo claro
  • Subrayar enlaces
  • Fuente legible
  • Restablecer